
Sherlock Holmes foi um filme amado por uns, devido à nova ação dada ao personagem e odiado por outros, devido ao mesmo motivo, eles pensam que não se mexe no que está bom. Eu penso que ele é uma releitura bem interessantes, leve, inteligente e digo que gostei, sim.
A caracterização dos personagens não é algo espetacular, é na medida; apesar de que se pode apontar o uso de cores e formas para destaque de alguns personagens, como as cores fortes e os traços expressivos do visual de Irene, as cores sofisticadas e fechadas usadas na roupa e nos cenários que envolvem o Prof. Moriarty, e a distinção de um bom médico, que para atrair o público feminino, não perde seu charme, Watson (chamado nos sets de filmagem de Catson).
A fotografia do filme, tem tons fechados e uma personalidade que me lembra muito, pinturas e letras feitas a mão, acho que por homenagem a o criador do personagem, Arthur C. Doyle. Aponto também os efeitos especiais e o visual com uma paleta de cores escurecida que contribui para dar um clima, não tenso, mas curioso, pra saber o que vai ocorrer no final; além de ser bem sofisticado.
Os efeitos sonoros são um ponto alto do filme, além das boas conversas entre os personagens, eles contribuem muito para a identidade do filme, uma tarefa comum aos efeitos sonoros, mas muito bem executada neste caso. Sempre que uma cena de ação ou uma dedução de Holmes começavam a aparecer elas vinham, hora sendo bem humorada ao som, do que me parece bandolins; hora sombria. Este é um bom filme para ouvir, os deficientes visuais que o digam.
Ícones, símbolos e índices são destacados devido aos caminhos que o personagem percorre para montar seu raciocínio, desde índices como a cor deixada por um veneno no rabo de um rato a símbolos como anéis que indicam participantes da Ordem. Destacar também um ícone sútil, a tempestade, que não é discreta em si, mas o é seu significado, coisas piores e desafios maiores aos personagens estão por vir na continuação deste divertidíssimo filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário